AGENTE 117
Cairo, 1955. Conhecido por ser um ninho de espiões, a capital egípcia é locação para as aventuras do agente 117 (Jean Dujardin), um espião francês charmoso, bom de luta e mulherengo.
Lá, o agente 117 persegue bandidos, conquista mulheres e desmascara conspirações internacionais com charme, elegância e uma grande dose de patetice. Enquanto todos estão metidos em conspirações e desconfiam uns dos outros, o espião francês comete gafe atrás de gafe na tentativa de cumprir seu objetivo ao ser enviado ao país pelo presidente francês.
Agente 117 é uma paródia das aventuras de James Bond, principalmente as filmadas nos anos 50 e 60, no estilo e na narrativa. O senso de humor é infame, é preciso se desprender de qualquer tipo de julgamento ou senso crítico para embarcar de vez nas piadas do filme. Uma vez feito isso, até que ele funciona bem.
A comédia não permanece nos pensamentos do espectador; também não mudará a vida de ninguém. E nem pretende. Como puro entretenimento - vazio e descompromissado -, Agente 117 funciona muito melhor do que a maioria das comédias que vemos por aí.