AS DIVAS DE BLUE IGUANA
Cinco garotas ganham a vida dançando num clube de strip-tease (o Blue Iguana do título). Cada uma delas tem seus sonhos, decepções e, principalmente, seus motivos para estar ali. O difícil mesmo é encontrar os motivos para alguém ter feito um filme tão aborrecido e monótono. As histórias das meninas se arrastam por intermináveis 123 minutos que parecem se multiplicar na tela. A narrativa é lenta, desinteressante e de raríssimas emoções. É como se fosse uma refilmagem da bomba Striptease (com Demi Moore, lembram?), mas sem as cenas eróticas. Trata-se de uma produção pequena que estreou em apenas sete salas nos EUA. Praticamente um lançamento secreto. Nada condizente com o talento de seu diretor, Michael Radford, o mesmo de O Carteiro e o Poeta.
04 de outubro de 2002
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Celso Sabadin é jornalista e crítico de cinema da Rádio CBN. Às sextas-feiras, é colunista do Cineclick. celsosabadin@cineclick.com.br