MEDOPONTOCOMBR
Que o cinema americano anda mal das idéias, isso não é novidade pra ninguém. Filmes idênticos uns aos outro são feitos e refeitos várias vezes, trocando-se apenas o nome e a embalagem. Porém, falta de imaginação tem limite. Por exemplo: Medopontocompontobr precisava ser tão igualzinho ao japonês O Chamado? Já não bastava o original oriental ter sido refilmado - legalmente, é claro - pela DreamWorks? Precisava fazer outro igual? Veja só a trama:
Um detetive (Stephen Dorff) e uma cientista pesquisadora do Departamento de Saúde (Natascha Mcelhone) investigam uma série de mortes misteriosas. E descobrem que elas aconteceram 48 horas após as vítimas terem visitado um site de violência explícita. Idêntico a O Chamado, cujas vítimas morriam uma semana após assistirem a uma estranha fita de vídeo. Pior: o desenvolvimento da história de Medopontocompontobr segue exatamente pelos mesmos caminhos trilhados pelo original japonês. Só que com mais sangue e uma violência gráfica que chega a embrulhar o estômago. Um caso de Procon: o consumidor que for ver este filme deveria exigir o dinheiro de volta, sob a alegação de plágio. Fuja.