O SIGNO DA CIDADE
Este é o segundo longa dirigido pelo ator Carlos Alberto Riccelli (o primeiro foi Stress, Orgasms and Salvation - S.O.S.). Este longa também representa o segundo roteiro de Bruna Lombardi, que estreou nesta função ao lado do marido no filme de 2005. Ela é a protagonista deste filme interpretando Teca, uma astróloga que atende em sua casa e apresenta um programa noturno no rádio, onde aconselha os ouvintes que telefonam para a produção em busca de soluções para seus problemas.
Ela é o elo de ligação entre todos os personagens de O Signo da Cidade, que vagueiam por São Paulo em busca de forma de saírem de suas realidades trágicas, medíocres e muitas vezes sem muito sentido ou perspectiva. São muitos os personagens ligados pela astróloga que, aos poucos, começa a sentir cada vez mais forte o peso de carregar os problemas dos outros desde que se entende por gente, sem ao menos conseguir resolveu seus próprios percalços sozinha.
O roteiro de O Signo da Cidade é capaz de se resolver, o que é louvável, especialmente quando se trata de uma produção tão repleta de personagens. A complexidade que a história atinge é bem resolvida pela forma como eles se encontram no filme. No enquanto, o texto é baseado em clichês. São frases permeadas por ditos populares e lugares-comuns que não surpreendem, muito menos envolvem o espectador. As resoluções de tantas histórias são feitas de maneira simples e previsíveis demais.