PREMONIÇÃO 5
Sempre achei que a expressão “mais do mesmo” é mais do mesmo. Mas no caso de Premonição 5 não há como fugir dela. O filme segue exata e cansativamente o mesmo padrão matemático e sistemático dos outros quatro da franquia. O que, pelo menos, não vai decepcionar os fãs que esperam... mais do mesmo.
Desta vez a história começa com um grupo de oito colegas de uma mesma empresa (que se chama Presage...) que, graças à premonição de um deles, escapa da morte de um mega acidente que ocorre sobre uma ponte em reformas. E o resto você já conhece: a morte não pode ser ludibriada, e vai à caça de cada um dos sobreviventes que deveriam ter morrido antes.
O problema maior de Premonição 5 nem é a sua estrutura de roteiro previsível que, afinal, é mais ou menos esperada por quem vai curtir um filme-franquia. Mas sim a cena inicial do desastre da ponte, que é muito superior às mortes que se seguirão.
Ou seja, ao invés de se desenvolver num crescente, o filme decai após a (boa) qualidade da tragédia inicial, chegando quase a se tornar sonolento em sua segunda metade. Fraco, o jovem elenco não ajuda.
Felizmente, porém, o final é bem resolvido, remete com criatividade ao primeiro filme da série, e acaba se constituindo na melhor idéia de Premonição 5 (não, não vou contar).
Vai bem com bastante pipoca.