RIPPER - MENSAGEIRO DO INFERNO
Pegue todos os clichês dos modernos filmes de terror adolescente do tipo Pânico e Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado. Elimine todo o bom humor. Recheie de interpretações fracas e tempere tudo com uma produção de segunda categoria. O resultado é Ripper – Mensageiro do Inferno, um filme absolutamente descartável.
A primeira cena já anuncia que Ripper será – literalmente – um horror: mostra uma adolescente escapando de um massacre sangrento, entre gritos e corpos mutilados, em meio a uma forte chuva. Tudo absolutamente tosco, mal produzido e com sustos anunciados que não conseguem apavorar mais ninguém acima dos 12 anos. Segue-se um corte de cinco anos no tempo. Agora, a moça faz parte de uma turma de colégio que estranhamente estuda o comportamento dos serial killers. Nem é preciso dizer que – um a um – seus colegas de turma serão brutalmente eliminados. Só resta ao espectador que entrou no cinema por acaso aguardar o insípido final que custa a chegar.
Produzido no Canadá, o filme é um total desperdício de tempo, dinheiro e celulóide.
26 de setembro de 2001
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Celso Sabadin é jornalista e crítico de cinema da Rádio CBN. Às sextas-feiras, é colunista do Cineclick. celsosabadin@cineclick.com.br