10 filmes brasileiros que chegam aos cinemas em 2021
Assim como aconteceu com grandes produções de Hollywood, muitos longas nacionais também tiveram seus lançamentos adiados por conta da pandemia, que levou ao fechamento dos cinemas em 2020. Com a reabertura gradual das salas, vários deles estão previstos para este ano, como o aguardado Marighella, estreia na direção de Wagner Moura; Depois a Louca Sou Eu, com Débora Falabella; e A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais, longas sobre o Caso Richthofen.
Há também filmes que acabaram de ser rodados ou estão fase de finalização e que devem chegar aos cinemas em 2021. Entre os destaques estão produções voltadas ao público infantil, como a adaptação da peça teatral de Maria Clara Machado, Pluft – O Fantasminha, o terceiro filme da franquia de sucesso Detetives do Prédio Azul e mais uma aventura da turminha mais querida dos gibis, Turma da Mônica - Lições.
Confira nossa lista e fique de olho nessas estreias!
O Auto da Boa Mentira
Dirigido por José Belmonte, o longa reúne cinco histórias sobre motivações e consequências da mentira a partir de trechos de palestras do escritor paraibano Ariano Suassuna (1927-2014), que viralizaram na internet. O nome do filme, que tem no elenco Cássia Kis, Zezé Polessa, Jesuíta Barbosa, Leandro Hassum e Renato Góes, é uma referência a um dos grandes sucessos do cinema brasileiro, O Auto da Compadecida, adaptado do livro homônimo de Suassuna.
Depois a Louca Sou Eu
Inspirada no livro homônimo e autobiográfico de Tati Bernardi e protagonizada por Débora Falabella, a comédia conta a história de Dani, uma mulher que desde criança lida com todo tipo de ansiedade. Suas ideias e medos afetam todos os seus relacionamentos, e por isso ela recorre a terapias e medicações para conviver com sua mãe superprotetora e todos que a cercam. Este deve ser o primeiro filme a chegar nos cinemas, com estreia prevista para 25 de fevereiro.
Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo
No terceiro filme inspirado na série de sucesso, Bento, Sol e Pippo terão uma nova aventura pela frente: o porteiro Severino um encontra a metade do mal do Medalhão de Uzur e, conforme passa a usá-lo, vai se tornando cada vez mais maligno. Com as bruxas Duvíbora e Dunhoca dispostas a roubar o medalhão, os detetives precisam correr contra o tempo para encontrar a metade do bem, e partem numa viagem até o Fim do Mundo, um lugar congelante e repleto de magia.
Eduardo e Mônica
Quem nunca cantou “e quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração”? O filme Eduardo e Mônica é uma versão adaptada para as telonas da famosa canção homônima de Renato de Russo, gravada pela Legião Urbana, que embalou gerações. No longa, Gabriel Leone e Alice Braga vivem o casal-título – ele, um garoto inexperiente; ela, uma mulher madura e decidida – que, mesmo com tantas diferenças, acaba vivendo um grande amor.
O Homem Cordial
Protagonizado por Paulo Miklos, o filme acompanha Aurélio Sá, um roqueiro decadente dos anos 1980 que caiu no esquecimento. Quando finalmente sua banda tem uma chance, o show é prejudicado por um vídeo que viraliza nas redes socias, no qual ele é acusado de estar envolvido com a morte de um policial. Ninguém sabe ao certo o que houve, mas Aurélio passa a sofrer ameaças de grupos radicais, enquanto percorre as ruas de São Paulo durante a noite para descobrir o que realmente aconteceu.
Marighella
O aguardado longa dirigido por Wagner Moura, que fez sua estreia mundial em 2019 no Festival de Berlim, traz Seu Jorge no papel-título. Adaptado do livro Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, de Mário Magalhães, o filme conta a história de Carlos Marighella, ex-deputado e um dos principais líderes da resistência armada contra o Golpe de 1964, que foi assassinado pela ditadura militar em 1969.
A Menina que Matou os Pais / O Menino que Matou meus Pais
Os dois filmes, que vão estrear juntos no cinema, trazem duas versões para o caso que abalou o país em 2002: de Suzane von Richthofen (interpretada por Carla Diaz) e de seu ex-namorado, Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt). Os longas têm a direção de Maurício Eça e foram rodados simultaneamente. Os roteiros, assinados pela criminóloga Ilana Casoy e por Raphael Montes, têm como base os depoimentos dos envolvidos que constam nos processos criminais.
Pluft – O Fantasminha
Um fantasminha que tem medo de gente. Esse é Pluft, o personagem-título do primeiro filme live-action 3D brasileiro, inspirado na obra homônima de Maria Clara Machado. Na história, Pluft vive com sua mãe numa casa abandonada, mas com a chegada da menina Maribel, que foi sequestrada pelo pirata Perna de Pau, sua rotina vai virar de ponta cabeça. Ele tem medo de gente e ela tem horror a fantasmas, mas juntos criarão um grande laço de amizade para derrotar o pirata.
Silvio Santos - O Sequestro
Rodrigo Faro interpreta uma das maiores personalidades da TV brasileira em Silvio Santos – O Sequestro, que tem como linha central o sequestro do comunicador. Em 2001, apenas 12 horas depois de ter sua filha liberada de um cativeiro, Silvio Santos tem sua casa invadida pelo mesmo criminoso, que o mantém como refém por mais de sete horas. Enquanto tenta manter a calma diante da situação, o apresentador relembra momentos importantes de sua trajetória profissional, que começou aos 14 anos.
Turma da Mônica – Lições
Depois do sucesso de Turma da Mônica – Laços, Daniel Rezende volta à direção da nova produção sobre a turminha do Bairro do Limoeiro. Desta vez, Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) cometem um erro na escola e têm de arcar com as consequências, enquanto enfrentam os desafios que acompanham a passagem da infância para a adolescência.