6 filmes de terror que você precisa conhecer
O gênero do horror é um dos mais lucrativos e mobilizadores da indústria cinematográfica. Repleto de possibilidades dentro de seus subgêneros, a quantidade de filmes produzidos é enorme, nos fazendo, muitas vezes, passar batido por pérolas que valem a pena ser vistas.
Por isso, reunimos 6 joias raras do horror dos últimos anos para quem quer matar a saudade do Halloween e aumentar o repertório do gênero mais queridinho do cinema!
The Dark and The Wicked (2020)
Bryan Bertino, fã confesso do subgênero do horror sobrenatural, roteirizou e dirigiu este longa de 2020, mostrando sua inventividade em um estilo utilizado a exaustão. A figura maligna, que aterroriza uma família do interior do Texas, é a personificação da mais pura maldade, que se aproveita das frestas de dor, solidão e egoísmo para provar as razões de sua existência. Além de jumpscares e cenas de gore assustadoras, o longa ainda consegue trabalhar um subtexto interessante e melancólico sobre as consequências devastadoras do isolamento e da inexistência de laços humanos.
The Mortuary Collection (2019)
Dirigido pelo norte-americano Ryan Spindell, o longa nos conta a história de um agente funerário (Clancy Brown) que, ao contratar uma nova assistente para ajudá-lo (Caitlin Custer), decide compartilhar as histórias que escreveu das mortes de alguns de seus clientes. Claramente inspirado pelo universo de HP Lovecraft e em clássicos do gênero, como O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson, e Frankenstein, de Mary Shelley, o filme é uma potência respeitável de horror, plot twists, gore e, claro, um pouquinho de comédia de horror, que não faz mal a ninguém (quando bem trabalhada).
Freaks (2018)
O mundo lá fora é um grande mistério para Chloe (Lexy Kolker). Presa dentro de casa por seu pai (Emile Hirsch), a garotinha segue sua vida de forma resiliente, até a curiosidade falar mais alto e conhecer o que a aguarda.
Para os fãs de um horror sugestivo e mais voltado para a ficção científica, o longa é uma receita familiar e um pouco batida, mas executada com brilhantismo, originalidade e cheia de surpresas. Com efeitos especiais eficientes, interpretações carregadas e suspense na dose certa, os diretores Zach Lipovsky e Adam B. Stein trabalham com a violência de um mundo distópico e pouco acolhedor com minorias e, ao mesmo tempo, com o grau de força e poder que pessoas historicamente hostilizadas têm dentro delas.
O Ritual (2017)
O mal à espreita em florestas profundas e desconhecidas nos aterrorizou com o longa A Bruxa (2015), obra-prima de Robert Eggers. Dois anos depois, o diretor David Bruckner lançou O Ritual, um longa de horror com fortes inspirações no clássico de Egger, mas com identidade própria. Evocando o lado mais sombrio e assustador da mitologia nórdica, Bruckner nos leva por uma narrativa repleta de dor, culpa, trauma e o melhor que o gênero tem a oferecer. Para os fãs do horror de sugestão e figuras mitológicas, o longa é um conto eficiente sobre os piores sentimentos humanos tomando vida no mundo da mitologia.
Sob a Sombra (2016)
Ao tentarem sobreviver e se adaptar à sociedade pós-revolução em Teerã, uma mãe e sua filha se veem reféns de uma força maligna da mitologia árabe. Com forte teor social, o diretor Babak Ambari aborda temas como guerra civil, misoginia, cultura e repressão de comportamentos em um longa que, junto ao sobrenatural, se alimenta do medo e da submissão.
Rastro de Maldade (2015)
Se fazer um faroeste já é um trabalho árduo para muitos diretores, o diretor S. Craig Zahler quis ir além: criou um faroeste de terror e, como se não bastasse, com pouquíssimos recursos. O longa lançado em 2015 trouxe um frescor para ambos os gêneros e, de forma simples e inovadora, aterroriza a todos que são pegos desprevenidos, esperando por um longa típico do velho-oeste. Com os protagonismos de Kurt Hussel, Patrick Wilson e Richard Jenkins, vemos que o horror pode se instalar em qualquer cenário do tempo-espaço (e dentro da cabeça do público), com poucos recursos e muita inventividade.