A Carreira de José Wilker
<p>Confira a trajetória do ator que virou ícone do cinema nacional</p>
05/04/2014
Confira a trajetória do ator que virou ícone do cinema nacional
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Neste sábado (5) morreu de infatrto fulminante o ator José Wilker. Ele ganhou fama na televisão, mas foi no cinema brasileiro que construiu boa parte de sua história em clássicos nacionais. Veja seus principais personagens durantes essa trajetória de décadas nas telonas.
Em Giovanni Improtta , Wilker é um contraventor que sonha com a ascensão social. O papel foi baseado no personagem homônimo da novela Senhora do Destino (2004), escrita por Aguinaldo Silva.
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A primeira aparição de Wilker no cinema foi em A Falecida (1965), fazendo uma ponta na grande estreia de Fernanda Montenegro . Mas foi em A Vida Provisória (1968) que ganhou mais destaque ao lado de nomes como Paulo José, Dina Sfat, Joana Fomm, Mário Lago e Márcia Rodrigues.
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Os Inconfidentes , de 1972, trouxe Zé Wilker no papel de Tiradentes e representa uma metáfora do regime autoritário da ditadura militar. O primeiro longa de Wilker como protagonista foi coproduzido por Brasil e Itália e teve direção de Joaquim Pedro de Andrade.
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Em Ana, a Libertina (1975), Wilker interpreta João Paulo. A atriz Marília Pêra dá vida à personagem principal.
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Em Confissões de uma Viúva Moça (1976), Wilker faz par com Sandra Barsott, que vive Eugênia. Ela escreve cartas à uma amiga contando o dia em que ele lhe declarou seu amor.
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Clássico nacional, Dona Flor e seus Dois Maridos (1976) traz Mauro Mendonça, Sônia Braga e José Wilker no triângulo amoroso mais famoso do cinema brasileiro. Foi o segundo longa-metragem de Bruno Barreto, que tinha apenas 19 anos na época.
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Xica da Silva rendeu prêmios de Direção par Cacá Diegues e Atriz para Zezé Motta no Festival de Brasília em 1976. Nele, Wilker interpreta Conde de Valadares. Na foto acima, aparece ao lado de outro ícone da dramaturgia brasileira, Walmor Chagas.
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Salomé (Betty Faria), Lorde Cigano (José Wilker) e Andorinha são três artistas mambembes que cruzam o nordeste apresentando o espetáculo Caravana Rolidei, mostrando as várias caras do País em Bye Bye Brasil (1979).
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Em Sexo com Amor? (2008), Wilker faz parte do grupo de personagens que passam por um turbulência no campo amoroso. Na foto acima, tenta seduzir a loira Carolina Dieckmann. O elenco do filme de Wolf Maya também conta com Reynaldo Gianecchini, Malu Mader, Marília Gabriela e Eri Johnson.
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Wilker faz o personagem Zeca Diabo no filme O Bem Amado (2010) ao lado de Marco Nanini, que interpreta Odorico Paraguaçu, prefeito da cidade de Sucupira. O filme foi dirigido por Guel Arraes, de O Auto da Compadecida .
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Em Guerra de Canudos (1997), Wilker vive Antônio Conselheiro, líder cujos seguidores começam a tornar um simples movimento em algo grande demais para a República.
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Ambientado em Copacabana, Elvis e Madona (2009) mostra a relação de uma fotógrafa e um travesti. Zé Wilker interpreta o personagem Pachecão no longa de baixo orçamento.
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Em A Casa da Mãe Joana (2008), Wilker interpreta um dos três amigos de longa data que dividem o mesmo apartamento. Quando correm o risco de perdê-lo, pensam em voltar a trabalhar ou cometer um golpe.
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Outro clássico do cinema nacional onde Wilker esteve presente foi em Bonitinha Mas Ordinária ou Otto Lara Resende , de 1981.
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Em O Homem da Capa Preta , Wilker faz Tenório Cavalcanti. Ex-deputado federal, usa a metralhadora apelidada de Lourdinha para acabar com a corrupção e os poderosos que dominavam o município fluminense de Duque de Caxias entre 1940 e 1960.
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Letícia (Vera Fischer), uma falsificadora de quadros, não quer mais ser amante de seu cúmplice Noé (José Wilker). Ao fechar um novo negócio, ela conhece o piloto Gabriel (Paulo Betti), com quem foge pelo interior do País em Doida Demais .