As 6 maiores polêmicas de Mel Gibson
Nesta segunda-feira (03) o ator e diretor Mel Gibson completa 66 anos de idade. Dono de grandes sucessos do cinema e vencedor de dois Oscars - Melhor Filme e Melhor Diretor por Coração Valente - o americano soma diversas polêmicas em sua vida.
Violência doméstica, homofobia e antissemitismo estão entre as acusações contra ele ao longo da carreira, o que o tornou uma persona non grata de uns anos para cá.
Confira as seis maiores polêmicas de Mel Gibson:
Homofobia e antissemitismo
Durante uma entrevista ao Sunday Times, a atriz Winona Ryder (Stranger Things) revelou que estava em uma festa e ouviu Mel Gibson fazer um comentário homofóbico contra um grande amigo seu. Segundo ela, o ator estava fumando próximo ao grupo e, de repente, virou-se para o rapaz abertamente gay e disse: “Espera, eu vou pegar AIDS?". Ryder disse ainda que ele fez diversos comentários antissemitas direcionados a ela, que é judia. "Você é judia? Mas você é tão bonita!", teria dito Gibson.
Violência doméstica
Em 2010, Oksana Grigorieva, ex-mulher do ator, prestou queixa de violência doméstica contra ele afirmando que Gibson a teria agredido fisicamente com tapas enquanto ela segurava a filha do casal no colo. Segundo ela, o ator bateu em sua cabeça e a agressão também machucou a criança. Ele confessou a violência e um ano depois foi condenado a três anos de condicional, mas em 2014 o caso acabou sendo arquivado.
Vício, prisão e preconceito
Em 2006, Gibson foi preso em Malibu após ser pego pela polícia dirigindo embriagado e em alta velocidade. Segundo os policiais locais, o ator proferiu diversos comentários antissemitas no ato da prisão, o que se tornou um dos maiores escândalos de sua carreira. Ele foi solto após pagar uma fiança de US $ 5 mil dólares. No entanto, meses mais tarde ele foi internado em uma clínica de reabilitação para tratar o alcoolismo.
Continência para Donald Trump
Em 2021, durante um evento do UFC, o ator se envolveu em mais uma polêmica após bater continência para Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. A atitude causou indignação em diversos usuários das redes sociais e o ator chegou a ser chamado de 'nazista' pelo jornalista David Leavitt. Há alguns anos, Gibson já havia manifestado sua preferência política voltada ao partido republicano.
Persona non grata
No ano passado foi divulgado o primeiro trailer oficial de Fatman, novo filme do ator no qual ele vive um papai noel em crise com a carreira. Logo após o anúncio, diversos usuários do Twitter relembraram as polêmicas de Gibson e criticaram o fato de ele viver um personagem infantil nas telas. Muitos comentavam sobre as frases preconceituosas do ator e pontuavam o fato de ele voltar a Hollywood como se nada tivesse acontecido.
Demissão
Em 2020, pouco tempo depois de Winona Ryder o acusar de comentários homofóbicos e antissemitas, Gibson foi demitido da produção de A Fuga das Galinhas 2, sequência da animação de sucesso dos anos 2000 que chegará à Netflix. Ele, que dublou o protagonista da trama, foi substituído e não retornará ao projeto.