6 filmes que provam que Nicolas Cage não merece cair no esquecimento
O Peso do Talento é o novo filme de aventura e comédia, estrelando Nicolas Cage, a diferença é que ele está no papel dele mesmo.
No filme, Cage vive a si mesmo no papel de um ator que precisa se recuperar financeiramente após perder todo o seu dinheiro. Por US$ 1 milhão, ele aceita participar da festa de um super fã, mas logo descobre que ele é um criminoso procurado pela CIA.
O ator pode estar trabalhando para pagar boletos, mas esses filmes provam que Nicolas Cage não merece cair no esquecimento:
Feitiço da Lua (1987)
Feitiço da Lua pode ser apenas uma das melhores comédias românticas já feitas. O filme é estrelado por Cher como Loretta, uma ítalo-americana supersticiosa (com um incrível sotaque do Brooklyn) que se apaixona pelo irmão mais novo de seu noivo, Ronny. Cage interpreta Ronny como uma espécie de herói trágico: depois de perder a mão (e a noiva) em um acidente, ele fica pensativo e cínico, mas de alguma forma ainda acredita no amor e é obcecado por romance e ópera. O longa ganhou seis indicações ao Oscar e levou três estatuetas: Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro Original. Cage também recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator.
Cidade dos Anjos (1998)
Cidade dos Anjos é um dos maiores sucessos da carreira de Nicolas Cage. Na trama, Seth (Cage) é um anjo que vem à Terra para confortar as pessoas na hora de sua morte. Em suas visitas, ele ouve e observa os humanos, para os quais os anjos são invisíveis. Numa de suas passagens, Seth vê Maggie (Meg Ryan), uma cardiologista deprimida após perder um de seus pacientes na mesa de operação. Tentando aliviar o sofrimento da doutora, o anjo acaba se apaixonando por ela. Ele não pode sentir calor, nem o vento no rosto, o gosto de uma fruta ou o toque da sua amada, assim ele cogita em deixar de ser um imortal para poder amar e ser amado intensamente.
A Rocha (1996)
A Rocha, dirigido por Michael Bay, é uma versão muito divertida e subversiva do subgênero de fuga da prisão. Cage interpreta um especialista em armas químicas do FBI que se junta a Sean Connery e Ed Harris na liderança de uma equipe de SEALS da Marinha que invade Alcatraz para parar um grupo de fuzileiros navais que mantêm visitantes da ilha como reféns. É um filme de ação explosivo que traz Cage muito bem, tão bem, por sinal, que ele improvisou e reescreveu várias de suas falas.
Con Air (1997)
Con Air é definitivamente um dos filmes mais malucos de Cage que leva a outro patamar a frase 'tão ruim que é bom'. O ator interpreta Cameron Poe, um ex-presidiário em liberdade condicional que só quer voltar para casa para sua família. Só que o avião de transporte de prisioneiros em que ele embarca acaba tomado por criminosos perigosos que pretendem escapar. Alguns dos elementos mais ridículos do filme incluem a tentativa de Cage de fazer um sotaque sulista, o fato de um condecorado US Air Marshall (John Malkovich) usar meias e sandálias com um terno durante todo o filme e uma cena em que John Malkovich coloca uma arma carregada na cabeça de um coelho de pelúcia. O absurdo é o que torna esse longa verdadeiramente especial. Uma foto de Cage sorrindo enquanto o sol bate em seu rosto e o vento sopra seu cabelo se tornou um meme popular.
A Outra Face (1997)
A Outra Face é um épico de ação curioso em que John Travolta e Nicolas Cage literalmente trocam de rosto e tomam o lugar um do ou outro. Travolta estrela como o agente do FBI Sean Archer, que se submete a um transplante para ter o rosto de um maníaco homicida chamado Castor Troy (Cage) enxertado em seu rosto para que ele disfarce e infiltre na organização do vilão. Parece uma ideia totalmente lógica até que Troy acorda sem rosto, enlouquece e força o mesmo médico a lhe dar o rosto de Archer. Os dois essencialmente passam o filme inteiro lutando enquanto usam os rostos um do outro. Cage considera o longa como um de seus melhores filmes e com certeza gostaria de fazer uma sequência.
Despedida em Las Vegas (1995)
Embora Cage seja indiscutivelmente mais conhecido por sua atuação exagerada em filmes igualmente exagerados, suas performances mais fortes tendem a aparecer em dramas românticos. Em Despedida em Las Vegas (1995). Cage interpreta um alcoólatra suicida chamado Ben Sanderson, que decide se mudar para Las Vegas e beber até a morte. Cage passou duas semanas inteiras bebendo em Dublin e fez um amigo gravá-lo para que ele pudesse estudar sua fala arrastada. Com certeza valeu a pena, porque o papel lhe rendeu seu primeiro e único Oscar de Melhor Ator.
Bônus
Não podemos esquecer de outros grandes filmes do ator, como:
- Mandy (2018)
- Homem-Aranha no Aranhaverso (2018)
- Kick-Ass (2010)
- O Senhor das Armas (2005)
- Adaptação (2002)
- Um Homem De Família (2000)
- Arizona Nunca Mais (1987)