Os filmes retratam algumas histórias inacreditáveis e o mais surpreendente é quando vemos nos créditos a seguinte frase: “baseado em fatos”. Chega a dar um frio na barriga, né?É comum os cineastas mudarem o roteiro e adaptarem a história para algo que chame mais atenção, como o romance de Jack e Rose em <a href="https://cineclick.uol.com.br/titanic">Titanic</a>, que na realidade, nem existiu. Porém, algumas cenas exibidas nas telonas realmente aconteceram na vida real e são inacreditáveis.Confira alguns exemplos:

O público chorou durante a cena de Titanic do casal de idosos abraçados na cama enquanto o navio afundava, tendo cedido seus assentos em um barco salva-vidas para que outros pudessem viver. Mas uma versão dessa cena realmente aconteceu. O casal de idosos não era inventado, mas sim baseado em um que existiu na vida real. Isidor,o senhor que tinha 67 anos, era co-proprietário da loja de departamentos Macy's e ex-congressista dos Estados Unidos, e ele e Ida, sua mulher de 63 anos, eram passageiros de primeira classe na viagem fatídica. De acordo com seu bisneto Paul A. Kurtzman , o senhor embarcou em um barco salva-vidas e um oficial do navio ofereceu a Isidor a chance de sentar junto a ele. Vendo que algumas mulheres e crianças não conseguiriam um assento em um salva-vidas, Isidor recusou.


O casal de idosos que se abraçam para afundar juntos ao Titanic era real

O Chris Kyle da vida real é conhecido por ter exagerado seu histórico militar em sua autobiografia no filme Sniper Americano. O longa de Clint Eastwood, baseado no livro do militar, exagera eventos reais para propósitos de narrativa. Mas o atirador da Marinha SEAL realmente conseguiu derrubar um inimigo a mais de um quilômetro de distância. Na versão cinematográfica, o inimigo em questão é um atirador e ex-atirador olímpico sírio chamado Mustafa, que ameaça as tropas da coalizão e policiais iraquianos em todo o Iraque. Mustafa já matou um dos amigos de Kyle, Ryan "Biggles" Job. Perto do final do filme, Kyle finalmente se vinga atirando em Mustafa de uma distância de 2.100 jardas.


Chris Kyle realmente atirou em um inimigo com mais de um quilômetro de distância, como em Sniper Americano

O angustiante ataque do urso em O Regresso é fascinante, mas a ideia de um homem adulto conseguir se defender de uma fera com quase 500 quilos e depois tirá-la com uma faca de caça parece improvável. No entanto, uma versão da cena realmente aconteceu com o lenhador Hugh Glass. A versão cinematográfica do ataque não funcionou exatamente como na vida real. No filme, o urso ataca e espanca Glass, então ele atira no urso com um rifle, o que o leva a mais uma rodada de luta. Glass finalmente derrota o urso puxando uma faca de caça e acabando com ele. Na realidade, os relatos divergem sobre se Glass matou o urso ele mesmo ou se os outros membros de seu grupo ouviram seus gritos e o salvaram.


Hugh Glass realmente sobreviveu a um urso maltratado, como em O Regresso

Em uma cena de Midway de 2019 , é retratado o ataque de 1942 às Ilhas Marshall por bombardeiros japoneses, e a cena parece inacreditável. No filme, o fogo antiaéreo danifica gravemente um avião japonês e ele se dirige ao porta-aviões USS Enterprise . Nick Jonas, no papel do verdadeiro marinheiro Bruno Gaido , vê que seu navio e seus companheiros estão em perigo iminente e correm pelo convés. O bombardeiro japonês quase perde a Enterprise,  mas atinge o  bombardeio de Gaido. Ainda mais incrível, Gaido é promovido na hora. O mais impressionante é que o marinheiro realmente deixou seu posto de trabalho e derrubou o avião inimigo, algo pelo qual ele nem mesmo foi treinado. O oficial comandante de Gaido, Almirante William Halsey, testemunhou o heroísmo do homem, e logo o convocou para a ponte. Além disso, promoveu Gaiado em duas patentes como Companheiro de Maquinistas de Aviação de Primeira Classe. Os jornalistas até entrevistaram a mãe de Gaido, Clementa, sobre isso logo depois que aconteceu.


Bruno Gaido realmente derrubou um bombardeiro e foi promovido como em Midway

Charles Foster Kane, o personagem principal da obra-prima de Orson Welles, Cidadão Kane , de 1941 ,  é fictício. Porém o filme foi inspirado em eventos reais. Kane foi baseado no editor de jornal da vida real William Randolph Hearst. A representação foi tão próxima que até o verdadeiro Hearst tentou impedir que o filme fosse visto. Porém, um detalhe parece um exagero: o palácio do prazer descontroladamente ostentoso de Charles Foster Kane, Xanadu, onde vive isolado após o fracasso de sua carreira política. Tem até o nome do luxuoso Palácio do Prazer que Kublai Khan concluiu em 1256. Na realidade, Hearst tinha seu próprio palácio do prazer que era tão luxuoso quanto o seu homólogo fictício e o melhor: as pessoas ainda podem visitá-lo hoje.


Xanadu do clássico Cidadão Kane é uma representação nada exagerada da propriedade real de William Randolph Hearst

O filme de 1998 da Segunda Guerra Mundial, Resgate do Soldado Ryan, não é baseado em uma história real. Seus personagens principais, o Capitão John Miller (Tom Hanks) e o Soldado James Ryan (Matt Damon) não eram pessoas reais, e o Exército dos EUA não ordenou que um esquadrão de soldados se aventurasse atrás das linhas inimigas e resgatasse um soldado cujos três irmãos tinham morrido no combate. No entanto, a base da história é definitivamente inspirada em eventos reais e algumas pessoas existiram. Um exemplo disso, é o General George Marshall. No início do filme o general, que realmente existiu, e sua equipe estão debatendo se deveriam, como o título sugere, salvar o Soldado Ryan. Eles mencionam os irmãos Sullivan, mas o fator decisivo é quando o General Marshall lê A Carta Bixby. De acordo com o filme, esta é uma carta que o presidente Lincoln escreveu para a mãe em luto a Lydia Bixby, que supostamente perdeu cinco filhos na Guerra. Essa carta realmente existiu, porém muitos dos detalhes sobre o documento são incertos, e há dúvida se a Sra. Bixby realmente perdeu cinco filhos, assim como a probabilidade de ela ter sido uma simpatizante dos Confederados.


A carta de Abraham Lincoln lida em cena de Resgate do Soldado Ryan era real

O casal de idosos que se abraçaram para afundarem junto ao Titanic realmente existiram

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