<p>Com o lan&#xE7;amento do doc, lembramos detalhes da banda que virou hit em 1995</p>

Depois de quase seis anos - um deles gasto apenas com liberação de direitos de imagens - Mamonas, o Doc está pronto e deve chegar aos cinemas brasileiros em abril ( saiba mais ). Aproveitamos a oportunidade para relembrar os principais detalhes da banda que chacoalhou o ano de 1995 e morreu tragicamente nove meses depois. (Por Heitor Augusto)

A banda Utopia começou por volta de 1989, com a molecada querendo cantar rock sério. O problema foi quando surgiu no caminho o aspirante a comediante Dinho, que fez um cover bizarro de Sweet Child O'Mine , do Guns'n Roses, e o produtor Rick Bonadio, responsável por dezenas de grupos de sucesso. Resultado: cinco anos depois, os roqueiros incorporaram de vez a paródia e passaram a fazer uma mistura muito louca. A foto ao lado é de um flyer anunciando um show da Utopia em 1993.

Em 1995, o grupo lançou o primeiro e único álbum em vida. Até março de 1996, data do acidente com o avião da banda, estima-se que foram vendidos cerca de 2,3 milhões de cópias em nove meses. Diretor reafirma qualidade musical do grupo

Os Mamonas Assassinas eram liderados por Dinho (de boné, à esquerda), que não tinha limites para fazer uma piada; Bento, o guitarrista, é o japonês desavergonhado com o dedo no nariz; Júlio (espremido no canto esquerdo) era o tecladista que sofria nas mãos do portugês na música Vira-Vira ; os coadjuvantes eram os irmãos Sérgio (de língua pra fora), o bateirista, e Samuel, o baixista.

As 14 faixas do álbum Mamonas Assassinas foram bem executadas nas rádios. Mas é óbvio que algumas canções viraram hits . Entre elas, Pelados em Santos , mais conhecida por ser a música da Brasília amarela. Escrita por Dinho, a letra traz um rapaz cuja namorada rejeita um passeio no dito carro. Diretor diz que grupo não era artificial

Muito antes dos funkeiros de Curitiba do Bonde do Rolê fazerem uma paródia com um ícone da masculinidade (James Bond), os Mamonas Assassinas pintaram e bordaram em cima da figura do ciborgue Robocop em Robocop Gay . Um trecho: "O meu andar é erótico/ com movimentos atômicos/ Sou um amante robótico/ com direito a replay".

Segundo Cláudio Khans, diretor de Mamonas, o Doc e produtor da Tatu Filmes, o documentário vai relembrar a trajetória do grupo desde o início em Guarulhos até a rotina alucinante de shows. A história do quinteto também vai virar um filme de ficção (saiba mais) Após adiamento, filme será lançado em abril

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