<p>Altos e baixos dos lan&#xE7;amentos de 2015</p>

O Bom Dinossauro   - A cada lançamento de um filme da Pixar, a expectativa dos fãs de animação cresce. Entretanto, o longa de  Peter Sohn não engajou o público como esperado e, além de receber notas medianas da crítica, registrou uma das piores bilheterias da Pixar.

Os 8 Odiados  -  Tarantino disse que vai se aposentar em breve, mas seu mais recente faroeste é prova viva de que o diretor ainda tem muita lenha para queimar. Com a dose certa de violência e um enredo cativante, coroado pelas belas atuações de Samuel L. Jackson , Kurt Russell  e Jennifer Jason Leigh .

Creed: Nascido Para Lutar  -  Muitos acreditavam que a franquia Rocky não rendia mais nenhum filme, entretanto o longa de  Ryan Coogler  provou o contrário. Balboa volta como treinador de  Adonis , filho de seu antigo rival e amigo  Apollo Creed.  Mesmo sem Stallone no foco central, Michael B. Jordan protagoniza cenas de luta de tirar o fôlego e não deve em nada para o mito do boxe.

Peanuts, O Filme   - Aproveitando a nostalgia que envolve Charlie Brown e sua turma, a Fox lançou um filme baseado nos quadrinhos do cartunista norte-americano Charles M. Schulz. Não é preciso dizer que deu super certo e adultos e crianças se emocionaram com a trama. Um dos pontos mais altos do ano.

Carol  -  Indicado a cinco categorias no Oscar , o drama conta a história de  Therese (Rooney Mara)  e  Carol (Cate Blanchett) , duas mulheres que estão descontentes com a vida e passam a ficar mais tempo juntas. O filme passou despercebido pelo público brasileiro, mas conquistou a crítica com as atuações de peso de Mara e Blanchett.

Steve Jobs  -  Grandes líderes sempre rendem cinebiografias e com o fundador da Apple  não seria diferente. Michael Fassbender  conseguiu capturar bem o espírito do empresário e, apesar de também não ter rendido bons números de arrecadação, o filme foi uma das produções mais competentes do ano.

A Quinta Onda  -  Apesar de todo o carisma de  Chloë Grace Moretz , o sci-fi adolescente não convence com seus clichês açucarados e fórmula batida, já vista em outros filmes do gênero. Por isso, é uma das baixas do ano.

O Regresso  -  Iñarritu provou definitivamente que é um dos melhores diretores da atualidade e Leonardo Dicaprio   ganhou sua tão sonhada estatueta do Oscar. Precisa de mais provas sobre a qualidade do filme? Que tal o belo trabalho de fotografia de  Emmanuel Lubezki e a narrativa visceral de um caçador constantemente à beira da morte. Com certeza entrou para a história do cinema.

Deadpool   - Depois da mobilização dos fãs para que o filme finalmente saísse do papel, o Mercenário Tagarela não decepcionou. O longa conta com as piadas sujas e sarcásticas que fizeram os quadrinhos famosos e apresentou o personagem para quem não o conhecia. O sucesso - tanto de bilheteria quanto de crítica - foi tanto que uma sequência já está programada.

Zootopia - Essa Cidade É O Bicho  -  A Disney já provou há muito tempo que não vivi apenas de animações sobre princesas, mas se ainda havia dúvidas sobre isso, esse filme surgiu para enterrá-las de vez. Com uma trama sensível, que abraça a diversidade e trata de assuntos sérios, sem perder o humor ou a aura lúdica dos temas infantis, Zootopia foi uma grata surpresa para o cinema.

Mogli - O Menino Lobo  - Mesmo em live-action, o clássico de Rudyard Kipling não perdeu a magia que encantou a todos na animação de 1967. A trama, que mistura CGI com atores reais, no caso apenas o menino Neel Sethi, segue a mesma história tradicional, só que com muito mais realismo.

A Garota Dinamarquesa  -  Sensível, esse é o adjetivo perfeito para a interpretação de Eddie Redmayne   na pele da transsexual  Lili Elbe . Não à toa, o ator foi indicado a estatueta de "melhor ator", mas perdeu para DiCaprio. Só faltou um pouco mais de ousadia do diretor  Tom Hopper , acreditando que o tema era suficientemente polêmico, não quis se comprometer e fez algo seguro em todos os aspectos.

Kung Fu Panda 3  -  A animação da Dreamworks chega em sua terceira produção já desgastada e sem muita história para contar e com piadas escassas, principalmente frente a outras animações lançadas recentemente como Divertida Mente  e Zootopia - Essa Cidade É O Bicho .

A Série Divergente - Convergente  -  Como esperado, Convergente traz mais do mesmo. Claro que, para quem já é fã, o longa deve agradar, afinal não abandona os elementos que fizeram da saga um sucesso, especialmente como livro, apesar dos elementos dispensáveis como o romance dos protagonistas.

Angry Birds: O Filme  -  Os pássaros saíram dos aplicativos de celular direto para as telonas, entretanto a história explorada no cinema é muito superficial. Além disso, a trama tem desenvolvimento lento e não traz nenhuma referência para os mais "grandinhos".

Alice Através Do Espelho   -  Alice No País Das Maravilhas , filme de  2010  de  Tim Burton , não foi muito bem recebido pela crítica e público, e o mesmo aconteceu com sua sequência. Apesar de ser belo visualmente, assim como o anterior, o longa explora muito pouco o enredo da obra original de Lewis Caroll e ainda conta com uma narrativa confusa.

As Tartarugas Ninja - Fora Das Sombras  - O filme evoluiu e muito em relação ao primeiro e ficou mais próximo dos quadrinhos originais. Além disso, os efeitos especiais impressionam, principalmente se você assistí-lo em 3D. Mesmo assim, peca pelo roteiro é fraco e, por vezes, infantil. Realmente, agradará apenas quem já gosta dos personagens e curtiu o primeiro.

Warcraft - O Primeiro Encontro De Dois Mundos  - Apesar do rico universo a ser explorado, o longa contou com um roteiro fraco e superficial. Os fãs da franquia ainda tiveram chances de se empolgarem ao verem os personagens da famosa franquia da Blizzard nas telonas, entretanto o filme não cativou os espectadores alheios a toda a história e passado que envolve Warcraft, o que é bastante limitador.

X-men: Apocalipse  - Poderia ser o melhor da franquia, mas acaba sendo o pior, talvez não menos pior do que X-men: O Confronto Final . O motivo? Roteiro cheio de furos; Piadas fora de hora; Os personagens antigos foram apagados pelos novos; e as motivações para os embates são fracas. Tudo isso dificulta na fluidez da narrativa e faz do filme uma das maiores decepções do ano, já que era esperado por tantos fãs.

Capitão América: Guerra Civil  -  O filme pode não ser tão redondo quanto  O Soldado Invernal , mas isso não é demérito. Com a dose do humor e ação necessárias, a produção é uma das melhores da  Marvel.  As cenas de ação até ficam em segundo plano, diante dos dramas, muitos pessoais e paralelos, que os personagens enfrentam, mas quando o embate finalmente acontece, vale e muito a pena. Claro que as aparições de  Homem-Aranha  e  Pantera Negra  são pontos altos.

Batman Vs Superman: A Origem Da Justiça  -  A bilheteria do longa da DC não foi bem como esperado, isso por si só já é um problema. Apesar da empolgação dos fãs, o roteiro do filme é confuso e todas as coisas parecem acontecer ao mesmo tempo. O embate entre os heróis também ficou muito abaixo do esperado. Entretanto, Snyder acertou no tom "dark" e mais sério, que surge como uma contraposição com os filmes da Marvel. A participação de  Mulher-Maravilha  foi comemorada e deixou todos com gostinho de quero mais. De qualquer forma, a versão estendida é melhor do que a versão dos cinemas.

O ano de 2016 ainda aguarda muitas grandes estreias, entretanto chegou a hora de analisarmos o que deu certo e o que deixou a desejar até agora. Confira os sucessos e os fracassos do primeiro semestre:

Cineclick

Sucessos e fracassos do primeiro semestre de 2016

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