Os Melhores e Piores do Brasil em 2012
Alguns dos melhores e piores filmes brasileiros que estrearam em 2012<br />
17/12/2012
Alguns dos melhores e piores filmes brasileiros que estrearam em 2012
1
Febre do Rato - Assinado por Cláudio Assis, um cineasta bastante criativo, o longa é brilhante ao contar a história de Zizo (Irandhir Santos, atuação impecável), um poeta marginal e libertário da grande Recife.
2
Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios - Estrelado pela bela Camila Pitanga, o longa tem suas falhas, mas cativa por sua poesia, boas imagens e a intensidade dos personagens.
3
Raul - O Início, o Fim e o Meio - O documentário de Walter Carvalho retrata a genialidade do cantor, porém esmiúça suas irresponsabilidades, devido aos problemas com drogas e principalmente o álcool. Recomendado.
4
Tropicália - Para quem passou pelo momento e quer revivê-lo. Para quem nasceu muitos anos depois e quer entendê-lo, mesmo que na sua essência indescritível. Tropicália é um filme que simplesmente merece ser visto.
5
Boca - Adaptação da autobiografia do criminoso Hiroito de Moraes Joanides, este filme retrata a atmosfera criminosa da Boca do Lixo. Apesar do ritmo acelerado, o filme é repleto de méritos, entre eles os bons personagens.
6
2012 já está terminando e tivemos uma boa quantidade de filmes nacionais estreando. Relembre alguns dos principais longas que chamaram atenção pela qualidade ou pela falta dela. 2 Coelhos - A produção estreou em janeiro e inovou no uso de efeitos especiais no cinema nacional. Alessandra Negrini e Caco Ciocler estão no elenco do longa, que tem um roteiro repleto de reviravoltas e personagens com duas caras. Se você não assistiu, pode colocar na lista sem medo.
7
As Aventuras de Agamenon, o Repórter - Mais uma tentativa frustrada de se levar as piadas da TV, com a turma do Casseta e Planeta (e alguns convidados), para as telonas. Apesar de ser um longa-metragem, a produção parece mais uma colcha de retalhos feita de várias esquetes televisivas.
8
Heleno - Neste filme de personagem, Rodrigo Santoro interpreta o jogador que foi ídolo do Botafogo e teve uma carreira meteórica, o resultado final foi excelente. Uma curiosidade é que o filme é em preto e branco, mas foi capturado com cores.
9
Xingu - Com um clima mais épico do que normalmente vemos em filmes nacionais, Xingu mantém a qualidade sem deixar de denunciar as injustiças sofridas pelas tribos nativas. Com certeza, um dos melhores filmes brasileiros do ano.
10
Paraísos Artificiais - Com Nathalia Dill e Lívia de Bueno , o diretor Marcos Prado entregou um filme que é perfeito tecnicamente, mas peca em alguns fatores, como na superficialidade de seus personagens. Um filme com potencial mas que acabou morrendo na praia.
11
E aí... Comeu? - Um sucesso de bilheteria, mas um fracasso de crítica. O filme protagonizado por Bruno Mazzeo promete ser politicamente incorreto, mas acaba sendo apenas mais do mesmo, com piadinhas de conotação sexual que não conseguem arrancar nem um sorrisinho de canto de boca. Ou seja, mais uma comédia nacional como tantas outras.
12
À Beira do Caminho - Uma história dirigida pela emoção e que, apesar de alguns pequenos deslizes, cumpre o prometido e vale a pena ser assistida. Mais um ponto positivo para a carreira do diretor Breno Silveira.
13
Corações Sujos - A adaptação do livro homônimo de Fernando Moraes parece grandiosa, mas não é. O diretor Vicente Amorim e o roteirista David França Mendes querem mostrar o drama sofrido pelos imigrantes japoneses no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial, mas falhamem vários aspectos. Uma pena.
14
Totalmente Inocentes - Imagine o potencial que uma sátira aos grandes sucessos nacionais, como Cidade de Deus e Tropa de Elite , tem. Essa foi a tentativa do diretor Rodrigo Bittencourt que , mesmo com o ótimo Fábio Porchat na tela, falha em diversos níveis.
15
E A Vida Continua... - Das dublagens (sim, o filme é todo dublado) ao roteiro, o longa que se apoia na doutrina espírita é um dos piores do ano, se não for o pior. Mais uma produção totalmente dispensável.
16
Até Que a $orte Nos Separe - Por mais engraçado que Leandro Hassum seja nos palcos, nas telonas parece que seu humor não funciona muito bem, pois o filme é sem graça do começo ao fim. Personagens rasos e piadas batidas são o fio condutor do longa.
17
Gonzaga - De Pai Para Filho - A história dos dois membros mais famosos da família Gonzaga é contada com maestria no cinema pelas mãos de Breno Silveira , o mesmo de 2 Filhos de Francisco . Concentrado na relação entre pai e filho, a produção tem como protagonista o músico Chambinho do Acordeon , que está muito bem no papel, mesmo sem experiência como ator.
18
Marcelo Yuka no Caminho Das Setas - Sem máscaras ou maquiagens, o ótimo documentário fala sobre a tragédia sofrida pela ex-integrante da banda O Rappa. De forma autêntica e sem atenuar aspecto algum, o filme conta sua história de forma crua e interessantíssima.
19
Os Penetras - Parece impensável, mas a parceria entre o diretor Andrucha Waddington e os atores e humoristas Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch não é engraçada, encaixando-se na enorme prateleira de comédias nacionais totalmente esquecíveis.
20
De Pernas Pro Ar 2 - Ingrid Guimarães volta ao papel da dona de sex shop Alice na sequência que aposta, com sucesso, no gênero comédia romântica, ao invés de apoiar-se totalmente na temática sexual do primeiro filme.
21
Três Histórias, Um Destino - A coprodução de Brasil e Estados Unidos é a empreitada de maior sucesso dos evangélicos no mundo do cinema. O filme que, na estreia, teve a maior média de público por sala no Brasil. Baseado no livro de R. R. Soares , o longa profetiza os ensinamentos evangélicos, deixa de lado o cinema para incentivar dogmas religiosos. Fraco.