Love, do argentino Gaspar Noé, foi um filme recente que encontrou muita resistência no Brasil, tudo porque traz cenas de sexo explícitas em 3D, por isso, foi alvo de censura - total ou parcial - em diversos países, inclusive no Brasil. Na trama, ao longo de um dia chuvoso, Murphy fica sozinho no seu apartamento, lembrando-se da relação mais marcante de sua vida, aquela que viveu com Electra durante 2 anos: uma paixão repleta de promessas, jogos, excessos e erros.

A Serbian Film - Terror Sem Limites chocou o mundo com suas cenas fortes retratando abusos sexuais, necrofilia e pedofilia. O conteúdo do filme foi considerado muito pesado para ser passado em alguns países, incluindo o Brasil, que censurou sua exibição por mais de um ano. Na trama, Milos (Srdjan Todorovic) é um ator pornô que se afastou das câmeras para construir família, o que ele não planejava era ter graves problemas econômicos sem este trabalho. Quando menos esperava, ele recebe uma proposta com um cachê exorbitante para atuar num filme alternativo.

Marighella recria a vida de Carlos Marighella, político, escritor e guerrilheiro comunista marxista-leninista brasileiro que lutou contra o regime militar. Alvo do governo, o longa estava previsto para estrear nos cinemas brasileiros em 20 de novembro de 2019, mas o filme teve seu lançamento adiado, segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine), por ter perdido o prazo de entrega de documentação. De acordo com Wagner Moura, os entraves burocráticos foram posicionados por má-fé pelo governo federal. 

Em 1993, a Channel Four, televisão estatal do Reino Unido, causou polêmica com o documentário Muito Além do Cidadão Kane, que apontava para o envolvimento da Rede Globo e da família Marinho com a Ditadura Militar no Brasil. Não demorou para que a produção fosse vetada, em 1994, após uma ação judicial movida por Roberto Marinho, fundador do canal. Atualmente, existem poucas cópias do filme em circulação.

Em 1995, Guilherme Fontes conseguiu R$ 8 milhões via Lei Rouanet e Lei do Audiovisual. Mas Chatô, o rei do Brasil, filme sobre Assis Chateaubriand, que deveria estrear em 1997, teve o prazo esticado para 1999 e, depois disso, virou uma saga sem fim, até sua estreia em 2015. Dívidas milionárias, acusações de desvio de dinheiro, atrasos, problemas diversas assolaram a produção, até que o longa foi finalmente lançado, incapaz de justificar seus quase 20 anos de produção.

O filme Amor Estranho Amor foi proibido de ser exibido desde que Xuxa Meneghel entrou na justiça. A apresentadora conseguiu barrar qualquer exibição por meio judicial, pagando anualmente pelos direitos do longa. Porém, recentemente, ela desistiu e o filme está legalmente disponível. A polêmica do filme está em torno das cenas da personagem de Xuxa, uma prostituta, fazendo sexo com um menino de 12 anos. Tenso.