15 séries que não mereciam o cancelamento
Dói saber que uma série que tinha potencial para crescer ou aquela obra com já ótimas temporadas foi cancelada, não é mesmo? Muitas vezes nos tornamos órfãos de séries que poderiam ter ido mais longe, mas foram impedidas no meio do caminho.
Nesta lista você encontrará apenas produções que foram canceladas sem final ou com um desfecho abrupto, pois os responsáveis pela série foram pegos de surpresa por chefões de estúdios, ok? Então não serão citadas aquelas que foram finalizadas com um filme, como Sense 8, ou que eram planejadas para serem maiores e foram canceladas antes, mas ganharam uma temporada final para dar conclusão às tramas principais, como acontecerá com Brooklyn Nine-Nine, que logo será finalizada pela NBC.
Então vamos lá:
The OA
Um dos maiores erros que a Netflix já cometeu foi o cancelamento dessa série original, intrigante, impactante e envolvente de Britt Marling e Zal Batmanglij sobre uma mulher que desaparece durante anos e ao retornar para casa não é mais cega e diz ter estado em outro plano da existência.
Não há perdão para este cancelamento, simples assim! Além de deixar muitas perguntas não respondidas com o final aberto com que foi finalizada, The OA deixou também muita saudade.
Santa Clarita Diet
Outro erro imperdoável da Netflix foi o cancelamento dessa ótima comédia sobre uma corretora suburbana (Drew Barrymore) que de um dia para outro vira zumbi e precisa arranjar uma forma de se alimentar.
Super engraçada, peculiar e dona de um elenco com ótimo timing cômico, Santa Clarita Diet era uma das comédias mais divertidas do catálogo do streaming e infelizmente ficou sem final.
Pushing Daisies
De Bryan Fuller, criador de Hannibal, essa comédia romântica teve um cancelamento bastante prematuro e poderia ter ido muito mais longe. Original, inusitada e fofa, a série contava a história de Ned (Lee Pace), que tinha o poder de trazer mortos de volta à vida, porém havia uma pegadinha em seu talento: ele poderia trazer a pessoa à vida apenas uma única vez, além disso, se o morto ficasse vivo por mais do que alguns minutos, outra pessoa morria em seu lugar.
Por seu poder ser perigoso e até mesmo traiçoeiro, Ned trazia pessoas à vida apenas quando precisava ajudar o amigo investigador Emerson (Chi McBride) na solução de algum caso. Logo após saber o que aconteceu com o morto, Ned o tocava novamente e botava a pessoa para dormir eternamente. No entanto, um dia as coisas mudam e a pessoa morta é Chuck (Anna Friel), ex-vizinha por quem Ned era apaixonado desde criança. Ele não consegue tocá-la novamente e deixa que Chuck permaneça viva. Porém, apesar de amá-la e prometer ajudá-la na solução de seu assassinato, ele não pode encostar um dedo sequer nela, senão Chuck morrerá novamente e ele não poderá fazer mais nada.
The Whispers
Além de ser protagonizada pela excelente Lily Rabe, o que por si só já vale o tempo assistido, The Whispers tinha um elenco afiado e um potencial de trama muito grande. A série misturava mistério com fenômenos sobrenaturais e era bastante envolvente. Uma pena que foi cancelada após sua temporada de estreia.
Freaks & Geeks
Quem assistiu sente saudades até hoje. A produção de 1999 que revelou várias estrelas de Hollywood, como James Franco, Linda Cardellini, Jason Segel, Seth Rogen e John Francis Daleyn, marcou gerações.
Contando a história de dois grupos de adolescentes distintos de uma mesma escola, Freaks & Geeks é um marco, além de engraçado, é interessante e tem personagens curiosos. Infelizmente não passou da primeira temporada.
Sweet/Vicious
A produção seguia duas jovens de uma universidade que faziam justiça contra abusadores sexuais que não foram punidos. Com um ótimo desenvolvimento de personagens e seus traumas, protagonistas carismáticas, história interessante e importantes discussões, é uma pena que a série durou tão pouco, Sweet/Vicious tinha um enorme potencial e entretia muito.
The Family
Com um suspense bacana, The Family contava a história de uma família cujo o filho Adam havia sido sequestrado há anos. A família não tinha mais esperança de reencontrar a criança e o caso estava encerrado pela polícia. No entanto, um dia Adam retorna para casa, o que surpreende todos na cidade, mas apesar da felicidade de rever o garoto, alguns se perguntam, será que ele é realmente o filho perdido?
The Get Down
Outro crime contra a humanidade foi essa série não ter temporadas além da primeira, que foi dividida em duas partes e deixou um final insatisfatório. Com uma excelente produção, elenco, trama, trilha sonora, performances e mais, The Get Down poderia render muito mais e independente de ter tido um desfecho ou não, ainda é uma das melhores coisas do catálogo da Netflix e do currículo de Baz Luhrmann.
The Society
Outra série que tinha bastante potencial, mesmo com alguns plots clichês, The Society ia além de ser apenas uma série teen e tinha uma trama que sendo desenvolvida aos poucos discutia muito bem sobre o convívio em sociedade e relações em uma comunidade sem leis. Além disso, a série tinha personagens interessantes.
Anne with an E
Ai que saudade! Anne with an E era aquela comfort serie que todo mundo consegue terminar o episódio se sentindo bem. A obra sobre uma garotinha órfã que acaba mudando a convivência de toda uma comunidade no Canadá de 1890 era bonita, divertida, emocionante e apaixonante. A série teve um final apressado e deixou muita ponta solta, dando na cara que não eram os planos dos criadores o cancelamento precoce, já que ainda haviam muitos livros a serem adaptados.
Everything Sucks!
Outra série teen que tinha potencial para ir além, Everything Sucks! era bastante interessante e falava sobre autodescobrimento, amizade, juventude, aceitação, talento, entre outros assuntos que permeiam as histórias adolescentes. Apesar de ter vários clichês que já vimos por aí, era uma história que merecia continuar.
Girlboss
Baseada na história real de Sophia Amoruso, fundadora da marca de roupas Nasty Gal, Girlboss é provavelmente a série mais ame ou odeie da lista, muita gente gostou como também muita gente odiou.
A série durou apenas uma temporada, mas era divertida e mostrava uma história interessante. O que incomodou muita gente era como a personagem principal, interpretada por Britt Robertson, tinha atitudes escrotas. Mas já que já vimos vários personagens homens com atitudes erradas terem séries extensas sobre eles por aí, porque Girlboss também não podia tentar ir em frente para ver se seu potencial era real?
GLOW
Glow estava confirmada para ter mais uma temporada, a última da série, mas a pandemia estragou os planos e resultou na série sendo cancelada da forma que estava, o que foi muito triste. Com uma trama que equilibrava a comédia e o drama muito bem, a produção sobre diferentes mulheres trabalhando em um programa de TV de luta livre era um prato cheio de histórias femininas bem desenvolvidas. O último episódio teve algumas conclusões e algumas pontas soltas, já que a série ainda ganharia um final de verdade.
Red Band Society
Adaptada em diversos países diferentes como Alemanha, Itália, Chile, entre outros, a versão estadunidense não passou da primeira temporada. Emocionante e bastante envolvente, Red Band Society segue a vida de jovens que vivem em um hospital devido a condições médicas avançadas, em tratamento ou que necessitem de supervisão, como câncer, distúrbio alimentares, necessidade de transplante, etc.
Apesar de poder parecer piegas ou melodramática, a série sabia equilibrar a emoção com momentos mais leves e tinha uma ótima relação entre os personagens principais. Era daquelas séries que moram no coração.
Scream
A série era cheia de clichês e tinha seus momentos previsíveis? Sim, mas não deixava de ser super divertida! Afinal, qualquer coisa da franquia de Scream (Pânico) repete a mesma fórmula de suspense, mas entretém muito.
Assim como os filmes, que a cada lançamento tem um novo assassino a ser desvendado, a versão em série de Scream poderia ter ido para frente, sempre com um mistério bacana e mortes a cada nova temporada.