Sônia Braga: os melhores filmes da grande atriz brasileira

No longa de 2016 dirigido por Kleber Mendonça Filho, ela é Clara, uma jornalista e crítica musical que vive sozinha num apartamento à beira-mar do prédio Aquarius. Foi naquela casa que teve as melhores lembranças de sua vida, criou seus três filhos, hoje já adultos, e superou o câncer de mama. Porém, essa tranquilidade pode acabar depois que uma empreiteira compra todos os apartamentos e Clara não vende o seu.

No sucesso de Hector Babenco, a atriz interpreta Leni Lamaison, uma das personagens mais marcantes de sua carreira. Na trama, Molina divide sua cela com Valentin, que foi condenado por motivos políticos, mas não se interessa pelo engajamento político do homem e passa o tempo contando filmes a que assistiu. Apesar das diferenças entre eles, eles se tornam grandes amigos com o passar do tempo.

Baseado em história de Nelson Rodrigues, o filme lançado em 1978 acompanha Solange, uma moça de uma família de classe média que se casa com o bom rapaz. Tudo parece estar indo muito bem, mas na noite de núpcias Solange não quer saber de transar com o marido. Ele a violenta e a partir daí, ela vira a Dama do Lotação do título e embarca nos coletivos pela cidade se entregando ao qualquer um que cruza seu caminho.

Outro longa emblemático de sua carreira é esse lançado em 1976. Na história ela é Dona Flor, mulher casada com Vadinho, um desocupado mulherengo, boa vida. Quando Vadinho morre de enfarte durante o Carnaval, Flor sofre seu luto, mas um tempo depois se casa com o farmacêutico Teodoro, um homem metódico e conservador. A vida sexual de Flor e Teodoro é sem maiores emoções, o que a leva a suspirar pelo primeiro marido. Vadinho passa a aparecer sob a forma de um fantasma e apimenta o novo casamento da mulher.

Lançado em 1996, o filme dirigido por Cacá Diegues mostra o retorno de Tieta (Sônia Braga) a sua terra natal, depois de ter sido enxotada de lá há mais de 20 anos. Rica e cheia de vida, ela chega acompanhada da enteada Leonora (Claudia Abreu) e a partir daí a cidade passa a girar em torno de sua ilustre cidadã. Dando adeus a hipocrisias e falsidades, é tempo de modernidade na cidadezinha, mas Tieta esconde um segredo.

Com direção de Arnaldo Jabor, o longa foi lançado em 1981 e segue Paulo, um homem rico que conhece Maria, uma mulher traumatizada por um antigo relacionamento, e a leva para seu apartamento. É lá que o casal se entrega ao sexo para afastar a solidão e as dores do passado.

Em 2019, Sônia voltou ao cinema nacional com um grande sucesso de público e crítica. Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o longa se passa em Bacurau, um pequeno povoado do sertão se despede de Dona Carmelita. Poucos dias depois, eles descobrem que a cidade não aparece mais nos mapas. Quando coisas estranhas começam a acontecer, Domingas e os demais moradores terão que identificar quem os está atacando e bolar um plano de defesa.

Na carreira internacional, Sônia já atuou ao lado de grandes nomes do cinema hollywoodiano, incluindo Clint Eastwood. Neste longa dirigido e estrelado por ele, ela é a temível vilã Liesl. Na trama, Nick Pulovski é um policial que está na divisão de roubo de carros e nunca conseguiu realizar um grande feito em sua vida. Quando ele descobre que um homem chamado Strom é o chefe por trás de um grande roubo, ele vê sua grande chance de se destacar.

Dirigido por Bruno Barreto em 1983, um dos maiores clássicos do cinema nacional é ambientado em 1925, quando Gabriela (Sônia Braga) chega à cidade de Ilhéus, Bahia, após uma das maiores secas do nordeste. Nacib, dono do bar mais popular da cidade, se encanta pela moça e a contrata para trabalhar em sua casa. Os dois acabam se apaixonando e se casando, mas tudo desmorona quando Gabriela trai o marido com o maior conquistador da cidade.