18 anos de A Sociedade do Anel - Como Peter Jackson revolucionou o cinema
Há 18 anos atrás, Peter Jackson revolucionou os cinemas lançando o primeiro longa de uma trilogia antológica: O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel marcou gerações e o fazer cinema para sempre. Confira conosco o universo por trás desse longa que abriu as portas dos cinéfilos pro mundo de Tolkien.
Da literatura para o cinema
John Ronald Reuel Tolkien, filólogo, linguista, escritor, ex-militar e professor nascido na África do Sul criou o mundo tão amado e bem adaptado por Peter Jackson. Além de obras incríveis que foram publicadas sobre o universo da Terra Média, Tolkien deixou uma série de rascunhos, anotações e pensamentos anotados em cadernetas, cadernos, folhas de rascunhos e pedaços de papel aleatórios. Seu terceiro filho, Christopher, muito cuidadoso com o tesouro deixado por seu pai, fez questão de lançar obras após a morte de Tolkien, mas sempre tendo como base o universo tão amado e detalhadamente construído por ele.
Não à toa, Christopher era extremamente protetivo com relação à adaptações da obra de seu pai, se opondo até mesmo à adaptação de Jackson pro cinema. Entretanto, após Christopher se desligar dos negócios da família, o processo de adaptação ficou mais fácil e, claro, Peter Jackson, um ávido fã e exímio cineasta, abraçou com todas as forças o projeto na década de 90. Em 2001, foi lançado o Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, que se transformou num fenômeno imediato.
O trabalho por trás das filmagens
Filmado juntamente com os outros dois títulos da trilogia, A Sociedade do Anel foi praticamente inteira gravada em cenários maravilhosos da Nova Zelândia. Durante toda a década de 90, Peter Jackson investiu incessantemente seu dinheiro e suas energias para entregar uma trilogia perfeita, trabalhando não somente a qualidade do longa, mas o introsamento entre cast, direção, figurinho, maquiagem e figurantes. O resultado é nítido: uma obra-prima coesa, emocionante e envolvente.
Bilheteria e Premiações
A Sociedade do Anel recebeu o total de 4 estatuetas do Oscar (Efeitos Visuais, Melhor Trilha-Sonora, Fotografia e Melhor Maquiagem) e outras 8 indicações na premiação. Além disso, a bilheteria resultante foi de meros 887,9 milhões de dólares. Entretanto, em retorno para a arte e o cinema, Peter Jackson revolucionou nossa forma de assistir longas, apreciar efeitos especiais, uso de CGI, além de levar uma legião de cinéfilos admirados com seu trabalho para o mundo literário, o que é sempre bem-vindo.
Para além da sétima arte, A Sociedade do Anel nos abriu a porta para um mundo novo de fantasia, literatura, conhecimento histórico e fazer arte.