Ainda não viu Tim Maia? Saiba mais sobre a cinebiografia do rei brasileiro do soul
Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia, conseguiu marcar não somente a história da música brasileira, mas o imaginário social de costumes, moralismo, criação artística e industrial do entretenimento.
Para entender um pouco mais sobre essa grande figura brasileira, o longa Tim Maia, dirigido por Mauro Lima e produzido por Rodrigo Teixeira, famoso na indústria Hollywoodiana, expõe de forma crua e artística a vida de um homem que, mesmo enfrentando seus demônios pessoais, foi capaz de compor e cantar verdadeiras poesias em forma de música.
História
O longa conta a história de Tim Maia, desde sua infância pobre nas ruas do Rio de Janeiro, até o auge da carreira, detalhando uma vida desregrada, mas cheia de talento, até uma morte prematura, em 1998, aos 55 anos. Mesmo penando para conseguir driblar seus vícios em drogas e álcool, Tim nunca deixou de lado a disciplina e o perfeccionismo quando o assunto era música, fazendo-o ficar famoso pela personalidade forte e decidida na hora de sua criação artística.
O talento estrondoso de Babu
A cereja do bolo do longa é, sem dúvida alguma, a interpretação de Babu Santana, ator que já carrega consigo participações em filmes imponentes, como em Cidade De Deus e Estômago. Entretanto, é em Tim Maia que Babu mostrou ao mundo 100% de sua potência interpretativa. Em um papel complexo e estafante devido à própria personalidade e vida profissional de Tim, o trabalho de Babu foi considerada, por críticos, uma das melhores atuações do cinema brasileiro e a melhor de todas as nossas cinebiografias.
Inspirações e polêmicas
Inspirado no livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia, de Nelson Motta, o longa, apesar de ter impressionado os críticos devido à atuação monstruosa de Babu Santana, também sofreu duras críticas pela liberdade de adicionar elementos de ficção. Até mesmo o filho do cantor, Léo Maia, mencionou ter encontrada inúmeras incongruências no longa, inclusive algumas que poderiam manchar a imagem de seu pai, como episódios de violência física presentes no longa.
Mesmo diante de polêmicas e possíveis incongruências, Tim Maia é a prova incontestável, assim como tantos outros longas brasileiros, que o cinema nacional é, no pior dos cenários, extremamente subestimado. No melhor dos cenários, ele é valorizado, aplaudido e exaltado internacionalmente, como sempre deveria ser.
Curtiu? Então aproveite o finde pra ouvir as músicas do rei do soul e depois corre assistir o longa!
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