A cena em questão, que passou a circular nas redes sociais, traz o personagem de Porchat conversando com dois adolescentes e incentivando a prática sexual entre eles.

Na última terça-feira (15), o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que os serviços de streaming retirassem o longa de seus catálogos após despacho nº 625/2022 publicado no Diário Oficial da União.

"Determina-se, cautelarmente, às partes representadas que suspenda, imediatamente, a disponibilização, exibição e oferta do filme "Como se tornar o pior aluno da escola", tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista", diz um trecho do documento. 

Vale lembrar que em 2017, logo após sua estreia nos cinemas, o filme foi investigado pelo Ministério Publico de São Paulo por ter infringido as leis do Estatuto da Criança e do Adolescente ao não colocar sua classificação indicativa em alguns dos materiais de divulgação, incluindo trailers, banners e etc. 

Toda a polêmica ao redor de Como Se Tornar O Pior Aluno Da Escola colocou o filme em alta na Netflix desde a tarde de ontem (15). 

Nesta quarta-feira (16), a comédia assume o terceiro lugar no TOP 10 de filmes mais vistos da plataforma e, embora a decisão da justiça obrigue a retirada do longa dos catálogos, a Netflix ainda não se manifestou sobre o assunto e ele segue disponível para os assinantes.

Na trama inspirada no livro homônimo de Gentili, Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel) são dois estudantes que enfrentam a tarefa de cumprir obrigações escolares e ter boas notas. No banheiro do colégio, Pedro encontra um diário com dicas para instaurar o caos na escola sem ser notado.

Com direção assinada por Fabrício Bittar, o elenco traz nomes como Joana Fomm, Moacyr Franco, Raul Gazolla e Carlos Villagrán.