Cine Ceará abre vitrine de exposição à produção local
Paralela às exibições principais do 23º Cine Ceará, teve início nesta segunda-feira (9) em Fortaleza a Mostra Olhar do Ceará, que exibiu em sua estreia os curtas cearenses Caixa Preta, produto da oficina de animação orientada por Telmo Carvalho e Josimário Façanha; Charizard, de Leonardo Mouramateus; Desnorte em Novembro, de Samuel Carvalh; A Rabeca, de Irene Bandeira, e Meu Amigo Mineiro, de Victor Furtado e Gabriel Martins.
Além de reunir apanhado diverso da produção audiovisual ibero-americana, o Cine Ceará investe em estratégias de valorização do cinema local e formação de plateia para o cinema brasileiro como um todo. Criada em 1999, a Mostra Olhar do Ceará é vitrine para a produção cinematográfica do Estado, galvanizada por escolas audiovisuais como a Casa Amarela Eusélio Oliveira, o Instituto Dragão do Mar e o Centro de Dramaturgia
Algumas produções exibidas este ano já circulam e ganham prêmios em festivais no Brasil e no Exterior e dividem espaço com produções de estreia de diretores locais. Os filmes exibidos na mostra concorrem ao Troféu Mucuripe de melhor curta-metragem da Mostra Olhar do Ceará, que será concedido por um júri formado por professores de escolas e cursos de audiovisual. O evento paralelo segue até quinta, sempre às 16h, na Caixa Cultural, localizada na Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema.
Nesta terça, a mostra competitiva principal segue no Centro Cultural Dragão do Mar. Serão exibidos os curtas Jessy, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge, e O que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa. O longa-metragem em competição é o mexicano El Paciente Interno, de Alejandro Solar Luna. A noite será encerrada com a exibição hors concours do documentário O Último Rastro, do cineasta cearense Marcus Moura.
O 23º Cine Ceará segue até o próximo sábado (14) quando serão conhecidos os vencedores desta edição. Para informações sobre a programação, acesse: cineceara.com.