Keanu Reeves diz que não estava fugindo dos filmes comerciais
Depois de participar de sucessos como Velocidade Máxima, Advogado Do Diabo e Matrix, o astro Keanu Reeves não emplaca um grande sucesso há tempos. Em entrevista para a agência de notícias EFE, o ator comentou esse período menos frutífero da sua carreira, que está prestes a acabar com a estreia de Os 47 Ronins, épico de ação com direção de Carl Rinsch.
"Não estava fugindo dos estúdios. Simplesmente, não acontece. É bom estar de volta", afirmou o ator. "Sempre quis fazer histórias independentes e filmes de estúdio, mas grandes estúdios te dão a oportunidade de criar mundos e alcançar dimensões que evidentemente não são possíveis no cinema independente", explicou.
Baseado em relato ficcional dos 47 Ronin, um grupo de samurais do Japão que vingam o assassinato de seu mestre, o novo filme estrelado por Reeves tem orçamento salgado, algo em torno de U$ 200 milhões. Mas o ator garante que a mensagem vai além dos seus efeitos visuais.
Sobre os ensinamentos que o filme proporciona, o ator é enfático. "Nós sempre falamos de morrer por amor a nosso país. É verdade que uma parte desse conceito de honra é unicamente japonesa. Sua cultura do sacrifício próprio e como está ritualizado o suicídio são definitivamente únicos. Mas a ideia da honra ao nome, ao lugar, ao país e para as gerações posteriores é totalmente universal".
Os 47 Ronins chega aos cinemas brasileiros em 31 de janeiro.