470 horas de filme? O que você ainda não sabia sobre Mad Max: Estrada da Fúria
Mad Max: Estrada da Fúria, longa estrelado por Charlize Theron e Tom Hardy, é o grande destaque de hoje (10) na programação do Domingo Maior, da Rede Globo, e vai ao ar às 22h50.
Dirigido por George Miller, o longa se tornou um grande sucesso dos cinemas e foi indicado ao Oscar 2016, saindo de lá com seis estatuetas, incluindo Melhor Direção de Arte, Melhor Mixagem de Som e Melhor Montagem.
Na trama, Max, personagem de Tom Hardy, é um ex-policial e agora guerreiro das estradas que acaba capturado por um perigoso grupo de guerreiros dos desertos apocalípticos da Austrália. Quando ele tem a oportunidade de fugir, precisa decidir se vai ajudar a Imperatriz Furiosa, vivida por Charlize Theron, a resgatar um grupo de garotas mantidas como escravas no deserto.
Para celebrar a exibição desse clássico contemporâneo na TV aberta, reunimos algumas curiosidades sobre a produção.
Vem ver:
Você sabia?
É quase tudo "real"
Cerca de 80% dos efeitos visuais vistos no filme são práticos, incluindo acrobacias, maquiagem e cenários. Embora o longa seja um grande destaque de produção técnica, o CGI foi usado com moderação pela equipe. Os efeitos foram inseridos para realçar a paisagem do deserto, remover os cabos de acrobacias usados pelo elenco e para fazer o braço protético da Imperatriz Furiosa.
470 horas? O que?
A primeira decupagem do longa tinha cerca de 470 horas de duração! Pois é, MUITO tempo mesmo. A editora do filme, Margaret Sixel, levou cerca de três meses para assistir às imagens e começar a editar Mad Max: Estrada da Fúria! Ela, que é esposa de Miller, contou porque assumiu o projeto: "Se um cara fizesse isso, seria como qualquer outro filme de ação." Deu tão certo que ela recebeu um Oscar de Melhor Edição.
Visual
O diretor teve algumas dúvidas quanto à fotografia do filme. Não sabia se seria o mais colorida possível, a fim de diferenciar o filme de outros filmes pós-apocalípticos, ou um filme em preto e branco. No entanto, os produtores aconselharam Miller de que o filme teria de ser diferente, em cores, pois acreditavam que levar às telas um filme em preto e branco poderia não atrair a atenção do público.
Acidente
Tom Hardy teve o nariz quebrado durante as filmagens do longa. Tudo aconteceu quando Charlize Theron, acidentalmente, lhe deu uma cotovelada no rosto. A atriz usava um braço moldado, que foi usado para que os artistas gráficos pudessem remover digitalmente na pós-produção.
Originalidade, sim!
A jaqueta usada por Tom Hardy é uma réplica da usada pelo ator Mel Gibson nos dois últimos filmes da trilogia original. O traje de Gibson foi encontrado armazenada em um depósito e copiado em grande quantidade para as gravações do filme.
De dia?
Se engana quem pensa que os atores viraram as noites no deserto. As cenas noturnas foram todas filmadas à luz do dia, mas eram expostas à manipulação de cores na pós-produção. Em muitas tomadas, o céu foi substituído digitalmente por céus noturnos mais detalhados. A tecnologia do cinema está de parabéns!
Aprovação
Mel Gibson eternizou a franquia original e até hoje é consagrado pelo trabalho. Então imaginem a responsabilidade da equipe em fazer um filme que respeitasse o legado dos anteriores? O ator esteve na estreia em Cannes e aprovou o filme. Sobre a presença ilustre, Miller comentou: "Mel estava na estreia do filme e eu me sentei ao lado dele. Não nos víamos há muito tempo. Ele é alguém que, em certo sentido, não consegue mentir. E ele começou a rir durante o filme e eu pensei "Puts". Porém, Mel continuou rindo e começou a me cutucar nas costelas. Ele me deu uma ótima perspectiva porque ele é um ótimo ator, mas no final, ele é um ótimo diretor também".