Rafiki: Três motivos para conferir o longa LGBTQI+ queniano
Rafiki, segundo longa-metragem da diretora Wanuri Kahiu, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (08). O filme que acompanha a história de amor entre Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva) chegou a ter sua exibição proibida no Quênia por conta de sua temática LGBTQ.
Confira cinco motivos para conferir a estreia da semana:
1 - Primeiro longa queniano a ser exibido no Festival de Cannes
Proibido de passar no seu país de origem, pois, segundo o governo, o filme "promovia o lesbianismo", Rafiki brilhou em sua estreia no Festival de Cannes neste ano. Com a presença das atrizes Samantha Mugatsia e Sheila Munyiva e da cineasta Wanuri Kahiu, o longa foi aclamado com poderosas críticas, além de mensagens de apoio à diretora queniana.
2 - Traz uma poderosa mensagem sobre os desafios de um amor homossexual
Rafiki é inspirado no conto "Jambula Tree" da escritora ugandense Monica Arac Nyeko e acompanha a história de amor e companheirismo entre duas jovens mulheres que vivem em um país que ainda criminaliza a homossexualidade. Por essas e outras, a abordagem do longa é poderosa e muito realista, transmitindo os verdadeiros desafios de um casal para assumir a relação. Além disso, é um trabalho marcante na carreira de uma mulher que desafiou o governo de seu país para contar uma história.
3 - Tem uma fotografia impecável
Já sabemos que a paixão das meninas é intensa e isso garante a atenção do espectador durante todo o decorrer do longa. Mas, obviamente, não é só o roteiro bem elaborado que garante as boas críticas de Rafiki. O filme é voltado para um público jovem, descolado, e isso se destaca na sua fotografia impecável! As cenas externas incluem belíssimos pores do sol e paisagens, além de trazer diversos elementos coloridos para compor os cenários e o visual dos personagens.
No Brasil, Rafiki estreia comercialmente no próximo dia 08 de agosto.