No longa, Marianne, seu marido o pastor Lionel e sua filha Adelaide se mudam para a cidade de Borley no interior da Inglaterra, onde Lionel foi nomeado o novo reverendo local.

Logo que chegam em sua nova casa, Marianne percebe que estranhos e assustadores eventos começam a acontecer e tudo fica mais claro quando percebe que as pessoas da cidade escondem um segredo terrível sobre o local onde moram.

Com a ajuda de um famoso ocultista, o casal vai testar toda a sua fé, buscando descobrir a aterrorizante verdade sobre a presença maligna que habita sua casa.

Com a premissa de um passado terrível na casa onde moram, o filme é capaz de explorar o passado medieval do local, da cidade, como o fascismo e o nazismo se espalharam pela Europa além de, claro, focar na trama da família, que esconde segredos de seus vizinhos.

Sua ambientação gótica e atmosfera sufocante garante um bom entretenimento para quem curte  terror, mas o filme, muitas vezes, deixa de entregar tudo que poderia, talvez com medo de ir longe de mais e chocar seus públicos.

O roteiro é bastante interessante, mas deixa de aprofundar algumas questões que fariam desse filme algo ainda mais interessante.

No fim, são os personagens que seguram o longa, além do mistério terrível que se esconde na casa.

Não é perfeito, mas é um bom filme de terror, com alguns elementos mais vistos na literatura de horror do que no cinema.

O Ritual: Presença Maligna é garantia de diversão para quem gosta de horror e os elementos históricos e segredos dos personagens podem garantir algumas surpresas interessantes.

Vale a pena a ida ao cinema, ainda mais numa época de poucos filmes de horror realmente intrigantes e de atmosfera pesada.

O longa já está nos cinemas.